sábado, 30 de abril de 2011

vista linear: andar, mar revolto



Jornada até a Pedra do Frade na praia do Sol, Laguna - SC.
Duas amigas, saindo do ponto de partida nas fotos acima, percorrem a margem da praia em busca de uma vista linear, conversas sobre a infância, resgate de memórias e, vejam um dos seus registros no vídeo abaixo:



sábado, 23 de abril de 2011

o cenário



O CENÁRIO

é um espaço
real
imaginário
virtual
estamos a caminho do cenário
ao encontro de lugares conhecidos
lembranças
momentos
estamos presentes
pensando passado
imaginando futuro
ação!
onde estão os personagens?



 

REGISTRANDO HORIZONTES - Fragmentos fotográficos

Praia do Barco

 

entrada beira mar
 
                                                                                                                  
                                                                                                                                     











caminhada I
 



                                                                                                                                         






 
                                                                                      
                                                









morada I













 
morada II








avistando





















PRAIA DO SOL



memórias






encontro I











encontro II









semelhança







olhar








alinhados






estancia













(Farol de Santa Marta)





























         Fotos: CintiaR.III


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Toque humano

Ter um toque humano, o que é ter um toque humano?

Como diria Karl Gerstner, em 1962 (MORAIS):

 A arte precisa ter um toque humano e insinuar-se na memória. Deve inspirar a uma pessoa algo que comova – uma recordação, o reconhecimento de sua solidão ou tragédia ou o que quer esteja na base de suas recordações.

       Até onde sei o ser humano é imperfeito, frágil e pensante. Insinuar-se à memória é recorrer às lembranças humanas, boas ou não. Nossa arte é assim, imperfeita, frágil e que provoca o pensamento sobre o paralelo entre as memórias de cada leitor, lembrando que o termo “leitor” não faz menção somente às leituras de obras literárias, mas também de obras plásticas.
      Nosso toque humano, que até então estava guardado na memória, agora é revelado e exposto para encontrar semelhantes, pois nossas obras não esperam à redenção, a glória. Elas são simplesmente produtos de corpos humanos que um dia vão deixar de existir. 
    Enquanto há tempo, produzimos e expressamos a sensibilidade de enxergar a vida como presente divino.Sensibilidade de perceber que apesar das nossas limitações carregamos a centelha da criação, ou seja, criamos como humanos e revelamos o nosso íntimo através do toque da tinta na tela.

 (MORAIS, Frederico. Arte é o que eu e você chamamos de arte, Record, s.d, p. 40)